quinta-feira, 30 de maio de 2019

Aladdin

Semana passada estreou o mais novo live action da Disney: Aladdin e é sobre essa história que vou falar.
O filme em desenho animado foi feito em 1992, já em 2011 ele foi para os palcos de Seatle e em março de 2014 ganhou uma nova montagem de palco, porém dessa vez em Nova Iorque, na Broadway. Cinco anos depois, a história foi novamente adaptada, contudo dessa vez chega aos cinemas. 
Aladdin é a história de um menino (mesmo nome que o título) que vive nas ruas de uma cidade árabe e que se apaixona pela princesa Jasmine, filha do Sutão, e que tem como melhor amigo o macaquinho Abu. Rouba o que não pode comprar para sobreviver e está sempre fugindo dos guardas e se escondendo. 
Jaffar é o conselheiro do Sutão e vilão, convence Aladdin a fazer um favor e é nesse momento que a magia começa. Ao entrar na Caverna das Maravilhas, o garoto deve procurar uma lâmpada e tocar apenas nela, no meio da jornada tem a ajuda de um tapete voador. Mas, como tudo no universo Disney não tão simples, Abu toca em uma pedra e a caverna desmorona com eles ali. O protagonista esfrega a lâmpada, um gênio aparece e a partir daí já sabemos o que acontece. São três desejos, Jaffar vira gênio e no final, Jasmine e Aladdin se casam e eles vivem felizes para sempre. 
Mas, como amante de musical, gostaria de falar sobre os números que são acrescentados e os que são retirados de uma versão para a outra. 
A trilha sonora de 1992 é a primeira e, por tanto, pode ser considerada a original. Arabian Nights (Noites da Arábia), One Jump Ahead (Correr para Viver) Friend Like Me (Nunca Teve um Amigo Assim), Prince Ali (Príncipe Ali) e A Whole New World (Um Mundo Ideal) são cinco músicas que definem o filme e que são marca registradas dele, não há como fazer uma adaptação sem colocá-las na trilha sonora. Por isso, é claro, estão presentes tanto no filme de 2019, quanto no teatro. 
Já para os palcos, as melhores músicas para mim são: *Proud Of Your Boy, um solo do Aladdin que ele canta sobre como se sente e que as pessoas o julgam sem conhecê-lo, é também uma promessa para a mãe que já faleceu, de que um dia, ele a fará ter orgulho dele; *These Palace Walls, é um solo da Jasmine, no qual ela não se conforma com as leis de Agrabah sobre ter que se casar com um príncipe e não poder ser Sutão, clama por liberdade e *A Million Miles Away que é primeiro dueto de Aladdin e Jasmine, em que criam planos para fugir e recomeçar a vida em outro lugar. 
Para o live action, as músicas mencionadas acima foram cortadas, mas há um novo solo da princesa Jasmine que se chama Speechless (Ninguém me Cala), que ela se mostra inconformada sobre não poder escolher com quem que se casar e que não aceita que a calem, porque ela não vai deixar de falar o que pensa. 
A música mostra bem a personalidade da herdeira do trono, já que é vista como teimosa e forte, afinal ela foi a única princesa que no final do filme de desenho animado beija o vilão para salvar seu reino e sua família, depois de ter sido escravizada por ele ( o vilão). 
Então, se você ainda não viu o filme ou está em dúvida se deve ir ou não assistir, meu conselho é: veja, porque cinematograficamente falando está lindo (cenários, cores, fotografia, montagem, edição e etc), as músicas são lindas e os atores desempenham ótimos papéis. Sem mencionar os sidkicks (melhores amigos dos protagonistas) que são divertidíssimos e que o CGI está impecável. 
Tradução livre: Orgulho do Seu Garoto, As Paredes do Palácio e Mil Milhas de Distância; não há essas músicas em português. 
Espero que gostem e nos vemos no próximo post. Beijos. 

sábado, 30 de julho de 2016

Meu coração e outros buracos negros

                                                        

Autora: Jasmine Warga
Ano de publicação: 2016
Tradução: Petê Rissatti
Editora: Rocco jovens leitores
Página: 312

O livro conta a história de dois personagens que sofrem com a depressão e estão perdidos em seus pensamentos. É narrada em primeira pessoa pela Aysel, que depois de uma tragedia na família se vê obrigada a morar com a mãe, o padrasto e seus dois meio-irmãos.
Aysel está no colegial e tem 16 anos e trabalha como atendente de telemarketing, porém é infeliz no trabalho. Seus colegas são velhos e não a entendem, seu chefe está sempre exigindo que todos façam seu melhor e sempre a critica por ser lenta.
Está determinada a se matar, porque não quer se tornar como seu pai e tem medo de dar para trás no último momento, então para isso entra em um site de suicidio e procura um parceiro para tal.
Acaba achando um usuário chamado RobôCongelado e eles resolvem se encontrar para conversar sobre os detalhes do plano, antes de conhecê-lo pessoalmente procura saber sua identidade. Descobre que tem 17 anos e mora na cidade ao lado da sua o que dá 15 minutos de carro.
O que ela não esperava era que se aproximar do passado que tentava esquecer e conhecer outra pessoa na mesma situação que ela a fizesse repensar se, como ela mesma diz, seguir em frente com essa alternativa covarde seria a melhor coisa a se fazer.
O livro é muito bem escrito e é envolvente, apesar de abordar uma temática mais pesada é que é considera um tabu na sociedade, a autora trata de um modo leve.
Intrigante e surpreendente meu coração e outros buracos negros fala sobre dois adolescentes que após terem seus vidas mudadas drasticamente acham que a única alternativa é o suicidio, mas que após se conhecerem percebem que talvez tenham outra possibilidade de seguirem em frente.
Lembra a história de "Por lugares incríveis" e com personagens tão reais quanto, nenhum deles é extremamente caracturado e mesmo quando ela está triste, é uma tristeza real e sem exageros.
Se você gosta dessa temática e gostou de "Por lugares incríveis" o que está fazendo que não começou a ler ainda?
Vejo vocês no próximo post. Beijos

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Sherlock Holmes

Hoje vou falar sobre o detetive, até onde sei, mais conhecido de todos os tempos. O Sherlock Holmes, o morador do 221B na Baker Street. Os livros foram escrito pelo Sir Arthur Conan Dyle no século XIX, época essa em que o mundo era exatamente diferente e a tecnologia estava começando a surgir, com seus carros precários e as primeiras indústrias que acabaram por resultar na morte de muitas pessoas.
Sherlock Holmes nos atrai por ser uma pessoa extramamente inteligente e que nos apresenta um rápido raciocínio, mas até que ponto ser assim é saudável? Ele se auto intitula como um sociopata funcional, está sempre debochando de John Watson apenas por ter uma visão diferente e acha que está sempre certo. Podemos dizer que nesse sentindo chega a ser arrogante.
E mesmo com todas essas falhas, quando lemos suas histórias não conseguimos largar o livro por um minuto se quer, talvez seja pelo ambiente, aquele ar misterioso que nos é dado, talvez pelas aventuras em que mergulhamos de cabeça, talvez seja por causa de seus personagens bens construídos e tão parecidos conosco e talvez, mas só talvez seja pelo próprio Holmes que apesar de ser arrogante, frio e calculista, nos diverte com seu jeito de ser e sabe até ser um pouco passional e sentimental em alguns casos, apesar de falar sempre o que não queremos ouvir, sabe dar conselhos quando necessário.
E se pararmos para analisar todos os casos que já resolvemos ao seu lado, todos os mistério que já desvendamos e todas as pistas que já seguimos vamos descobrir que Sherlock Holmes é o maior mistério que já nos foi apresentado.
E é isso que faz das obras incríveis e gostosas de se ler, nunca sabemos o que ele está prestes a fazer e nem o que se passa em sua mente, mas mesmo assim o seguimos e vamos atrás das aventuras ao seu lado. É como se quiséssemos parar, mas fossemos incapaz de deixar que o detetive da Baks Streer resolva o caso sozinho.
A escrita apesar de fácil entendimento é de extremo cuidado, de extrema complexidade e cheia  de detalhes que podem passar despercebidos numa primeira leitura, apesar de ser um livro para crianças, todos devem ler. Por ser de mistério uma pré-milinar é que seja envolvente, mas tem alguns autores que não alcançam isso, deixam pontas soltas ou é algo muito óbvio. Bom Conan Dyle não faz isso, aliás deixa tudo muito bem amarrado e há várias reviravoltas na história.
Várias editoras já publicaram os títulos como "Um estudo em vermelho" e há uma série de TV estralada pelo Benedict Cumberbatch, Martin Freeman e roteirizada pelo Steven Moffat que usa os livros como base, mas que se passa no século XXI, se você já gosta dos livros vale a pena ver a série, é incrível. Alias todos devem a série, mesmo que nunc tenham lido o livro ou não conheçam muito bem o universo criado pelo Sir Arthur Conan Dyle.
Beijos e vejo vocês no próximo post.

terça-feira, 26 de julho de 2016

3a temporada - Doctor Who (DW)

Volto aqui mais uma vez para falar sobre essa série maravilhosa que fala sobre viagem no tempo Docotr Who e dessa vez venho aqui falar sobre a terceira temporada, é interessante no mínimo.
A companheira do Doutor agora é Martha Jones, mas antes de conhecê-la ele conhece uma mulher chamada Donna Noble, guardem esse nome ele será importante futuramente.
O Doutor nessa temporada está um pouco mais frio do que antes e tem que ser salvado o tempo pela Martha, a partida de Rose com certeza fez mal a ele, está mais irônico.
Mas essa temporada não deixa nada a desejar, tem vários episódios que te deixarão de queixo caído e referências do mundo atual que te farão vibrar caso goste dos filmes e livros mencionados.
Diria que é um pouco mais complexa que a segunda, afinal o persongem principal está emocionalmente mais abalado, então além de tentarmos entender o espaço, o tempo e as viagens entre futuro, presente e passado, também temos que entender o que se passa com o Doutor e sua companheira.
Marta Jones é na minha opinião uma das melhores companheiras, porém não é tão reconhecida pelos fãs o que é uma pena, já que acrescentou muito a série, ao universo de Doctor Who e ao enredo de todos os episidos. Ela também dá um show de atuação.
Meu episódio favorito? Shakespeare Code, sem sombra de dúvida.
Roteiro? Brilharete e bem elaborado.
Vejo vocês no próximo post. Beijos

segunda-feira, 28 de março de 2016

2°a temporada - Doctor Who (DW)

A segunda temporada é mais dinâmica ao meu ver e tem a mudança de Doutor, quem assume o papel nessa nova temporada é o nosso querido e idolatrado   David Tennant.
A companheira se mantêm a mesma, mas a química entre a Billie Piper e o Tennant é maior e melhor do que a química de tela entre ela e o Ecleston.
Um fato sobre os whovians; você começa a decorar nome de atores e roteiristas para conversar com os outros fãs, não tem como não decorar, mas fiquem tranquilos faz parte do processo de ser fã dessa série britânica.
Voltando a falar da segunda temporada, os efeitos especiais ainda são precários, mas as atuações são bem melhores. É notável a diferença entre o nono e o décimo. David sempre sonhou em ser o Doutor, até escreveu uma redação sobre isso quando era pequeno, não é atoa que desempenha tal papel com tanto amor e carinho, o público sente essa paixão pelo personagem e pela série, é quase como se ele exalasse isso através da tevê e os tele espectadores sentissem isso, ah é claro, é exatamente isso o que acontece.
Melhor episódio da segunda temporada, difícil, mas meu voto vai para Doomsday.
Atuação do David? Brilhante.
Quadro da segunda temporada? Inovadora, diferente, eletrizante e muito, mas muito boa mesmo. É o tipo de temporada que te faz querer ver um episódio atrás do outro.
Vejo vocês no próximo post.  

sábado, 19 de março de 2016

1°a temporada - Doctor Who (DW)

   Comecemos do início. Doctor Who é uma série britânica que se trata das aventuras de um senhor do tempo que é uma espécie alienígena que vem do planeta Gallifrey. Os fãs costumam dividi-la em duas partes, o Clasic Doctor que começou em 1963 e o New Doctor, que estreou em 2005.
   Russel T. Davies foi o responsável por trazer a série de volta, mas antes de 2005, um filme sobre o oitavo doutor foi feito.
   A linhagem do Doutor: por causa da saúde debilitada do primeiro Doutor, os roteiristas resolveram criar uma forma de bular a morte, que é a regeneração. Toda vez que o Doutor ou qualquer outro senhor do tempo estiver morrendo, ele muda todas as células do seu corpo simultaneamente e muda de personalidade e aparência, só se lembrando do que fez e tendo a mesma inteligência de sempre.
   O Doutor é contra o uso de armas e por isso só carrega uma chave de fenda sônica, em 2005 quem assume o papel desse alienígena é o Christopher Ecleston, ele dá vida ao 9th ou nono Doutor.
   Por ele (o Doutor) não ter um nome toda vez que se regenera, muda o número que vem antes do título escolhido por ele mesmo (uma história para outro post), mas ele quase nunca diz sua regeneração, apenas se apresenta como "o Doutor".
    O nono Doutor acabou de matar seu próprio povo por conta de uma guerra contra os Daleks (maior arqui-inimigo dele), numa guerra chamada: Guerra do Tempo. O primeiro episódio começa com uma garota indo para seu trabalho e depois toda a história gira em torno dela.
     Os personagens principais dessa temporada são: Rose Tyler, que vira sua companheira (o Doutor não gosta de viajar sozinho), Mickey o namorado de Rose, Jackei Tyler a mãe da menina e Capitão Jack Harkness, um agente do tempo que começa a viajar com a dupla.
      A primeira temporada não é a preferida de muita gente, mas é essencial para entender as outras, atualmente tem 9 temporadas. Os efeitos especiais estão longe do que pode ser chamado de maravilhoso, porém os diálogos são excelentes. Sou suspeita para dizer, mas recomendo a série, se não estiver gostando, veja "Blink" e volte a ver a primeira. A atuação do Ecleston não é lá grande coisa, eu prefiro outros atores (de quem vou falar nos próximos posts). A Bilie Piper que faz a Rose, por outro lado é muito amada e querida pelos whovians (nome que se dá aos fãs de DW).
    Então para resumir bem o meu ponto de vista diria que a temporada não é o que pode chamar de excepcional, apesar de ter um dos meus episódios preferidos o "The Empty Child", algumas atuações e os efeitos especiais deixam a desejar, porém os diálogos e os temas abordados se sobressaem de tal forma que quase não se repara na falha dos efeitos e das atuações. Por outro lado nos apegamos facilmente à outros personagens como Rose por exemplo,

O Jogo da Imitação (Contêm SPOILERS)

     Intrigante e emocionante "O Jogo da Imitação" conta a história de como o matemático Alan Turing conseguiu decifrar o código que todos julgavam indecifrável.
     O filme foi dirigido pelo diretor Morten Tyldum e o roteiro foi criado por Graham Moore. O filme foi indicado a oito Oscars e ganhou o de melhor roteiro adaptado. A história gira em torno da vida de Alan e de como criou o primeiro computador da história para tentar decifrar a máquina "The Enigma" criada pelos alemães nazistas.
   Turing foi interpretado por dois atores, Benedict Cumberbatch, que interpreta o matemático em sua fase adulta e pelo Alex Lawther que retrata a infância de Alan. Quando Alan entra para essa organização é julgado por seus colegas de trabalho, porém após ir até Londres e falar com ninguém menos que Winston Churcill, ele consegue virar diretor do lugar e demite duas pessoas, para depois substituí-las por outras, porém para essas duas pessoas entraram para o "time" elas devem resolver a cruzadinha criada pelo matemático e que dá nome ao filme.
   A trama é bem executada e a direção é impecável, o roteiro é muito bem produzido e a fotografia é excelente. Os departamentos de figurino e objetos de cena são extremamente atenciosos e planejam cada detalhes em conjunto, o que faz da obra um prato de mão cheia aos detalhistas de plantão.