sábado, 30 de julho de 2016

Meu coração e outros buracos negros

                                                        

Autora: Jasmine Warga
Ano de publicação: 2016
Tradução: Petê Rissatti
Editora: Rocco jovens leitores
Página: 312

O livro conta a história de dois personagens que sofrem com a depressão e estão perdidos em seus pensamentos. É narrada em primeira pessoa pela Aysel, que depois de uma tragedia na família se vê obrigada a morar com a mãe, o padrasto e seus dois meio-irmãos.
Aysel está no colegial e tem 16 anos e trabalha como atendente de telemarketing, porém é infeliz no trabalho. Seus colegas são velhos e não a entendem, seu chefe está sempre exigindo que todos façam seu melhor e sempre a critica por ser lenta.
Está determinada a se matar, porque não quer se tornar como seu pai e tem medo de dar para trás no último momento, então para isso entra em um site de suicidio e procura um parceiro para tal.
Acaba achando um usuário chamado RobôCongelado e eles resolvem se encontrar para conversar sobre os detalhes do plano, antes de conhecê-lo pessoalmente procura saber sua identidade. Descobre que tem 17 anos e mora na cidade ao lado da sua o que dá 15 minutos de carro.
O que ela não esperava era que se aproximar do passado que tentava esquecer e conhecer outra pessoa na mesma situação que ela a fizesse repensar se, como ela mesma diz, seguir em frente com essa alternativa covarde seria a melhor coisa a se fazer.
O livro é muito bem escrito e é envolvente, apesar de abordar uma temática mais pesada é que é considera um tabu na sociedade, a autora trata de um modo leve.
Intrigante e surpreendente meu coração e outros buracos negros fala sobre dois adolescentes que após terem seus vidas mudadas drasticamente acham que a única alternativa é o suicidio, mas que após se conhecerem percebem que talvez tenham outra possibilidade de seguirem em frente.
Lembra a história de "Por lugares incríveis" e com personagens tão reais quanto, nenhum deles é extremamente caracturado e mesmo quando ela está triste, é uma tristeza real e sem exageros.
Se você gosta dessa temática e gostou de "Por lugares incríveis" o que está fazendo que não começou a ler ainda?
Vejo vocês no próximo post. Beijos

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Sherlock Holmes

Hoje vou falar sobre o detetive, até onde sei, mais conhecido de todos os tempos. O Sherlock Holmes, o morador do 221B na Baker Street. Os livros foram escrito pelo Sir Arthur Conan Dyle no século XIX, época essa em que o mundo era exatamente diferente e a tecnologia estava começando a surgir, com seus carros precários e as primeiras indústrias que acabaram por resultar na morte de muitas pessoas.
Sherlock Holmes nos atrai por ser uma pessoa extramamente inteligente e que nos apresenta um rápido raciocínio, mas até que ponto ser assim é saudável? Ele se auto intitula como um sociopata funcional, está sempre debochando de John Watson apenas por ter uma visão diferente e acha que está sempre certo. Podemos dizer que nesse sentindo chega a ser arrogante.
E mesmo com todas essas falhas, quando lemos suas histórias não conseguimos largar o livro por um minuto se quer, talvez seja pelo ambiente, aquele ar misterioso que nos é dado, talvez pelas aventuras em que mergulhamos de cabeça, talvez seja por causa de seus personagens bens construídos e tão parecidos conosco e talvez, mas só talvez seja pelo próprio Holmes que apesar de ser arrogante, frio e calculista, nos diverte com seu jeito de ser e sabe até ser um pouco passional e sentimental em alguns casos, apesar de falar sempre o que não queremos ouvir, sabe dar conselhos quando necessário.
E se pararmos para analisar todos os casos que já resolvemos ao seu lado, todos os mistério que já desvendamos e todas as pistas que já seguimos vamos descobrir que Sherlock Holmes é o maior mistério que já nos foi apresentado.
E é isso que faz das obras incríveis e gostosas de se ler, nunca sabemos o que ele está prestes a fazer e nem o que se passa em sua mente, mas mesmo assim o seguimos e vamos atrás das aventuras ao seu lado. É como se quiséssemos parar, mas fossemos incapaz de deixar que o detetive da Baks Streer resolva o caso sozinho.
A escrita apesar de fácil entendimento é de extremo cuidado, de extrema complexidade e cheia  de detalhes que podem passar despercebidos numa primeira leitura, apesar de ser um livro para crianças, todos devem ler. Por ser de mistério uma pré-milinar é que seja envolvente, mas tem alguns autores que não alcançam isso, deixam pontas soltas ou é algo muito óbvio. Bom Conan Dyle não faz isso, aliás deixa tudo muito bem amarrado e há várias reviravoltas na história.
Várias editoras já publicaram os títulos como "Um estudo em vermelho" e há uma série de TV estralada pelo Benedict Cumberbatch, Martin Freeman e roteirizada pelo Steven Moffat que usa os livros como base, mas que se passa no século XXI, se você já gosta dos livros vale a pena ver a série, é incrível. Alias todos devem a série, mesmo que nunc tenham lido o livro ou não conheçam muito bem o universo criado pelo Sir Arthur Conan Dyle.
Beijos e vejo vocês no próximo post.

terça-feira, 26 de julho de 2016

3a temporada - Doctor Who (DW)

Volto aqui mais uma vez para falar sobre essa série maravilhosa que fala sobre viagem no tempo Docotr Who e dessa vez venho aqui falar sobre a terceira temporada, é interessante no mínimo.
A companheira do Doutor agora é Martha Jones, mas antes de conhecê-la ele conhece uma mulher chamada Donna Noble, guardem esse nome ele será importante futuramente.
O Doutor nessa temporada está um pouco mais frio do que antes e tem que ser salvado o tempo pela Martha, a partida de Rose com certeza fez mal a ele, está mais irônico.
Mas essa temporada não deixa nada a desejar, tem vários episódios que te deixarão de queixo caído e referências do mundo atual que te farão vibrar caso goste dos filmes e livros mencionados.
Diria que é um pouco mais complexa que a segunda, afinal o persongem principal está emocionalmente mais abalado, então além de tentarmos entender o espaço, o tempo e as viagens entre futuro, presente e passado, também temos que entender o que se passa com o Doutor e sua companheira.
Marta Jones é na minha opinião uma das melhores companheiras, porém não é tão reconhecida pelos fãs o que é uma pena, já que acrescentou muito a série, ao universo de Doctor Who e ao enredo de todos os episidos. Ela também dá um show de atuação.
Meu episódio favorito? Shakespeare Code, sem sombra de dúvida.
Roteiro? Brilharete e bem elaborado.
Vejo vocês no próximo post. Beijos

segunda-feira, 28 de março de 2016

2°a temporada - Doctor Who (DW)

A segunda temporada é mais dinâmica ao meu ver e tem a mudança de Doutor, quem assume o papel nessa nova temporada é o nosso querido e idolatrado   David Tennant.
A companheira se mantêm a mesma, mas a química entre a Billie Piper e o Tennant é maior e melhor do que a química de tela entre ela e o Ecleston.
Um fato sobre os whovians; você começa a decorar nome de atores e roteiristas para conversar com os outros fãs, não tem como não decorar, mas fiquem tranquilos faz parte do processo de ser fã dessa série britânica.
Voltando a falar da segunda temporada, os efeitos especiais ainda são precários, mas as atuações são bem melhores. É notável a diferença entre o nono e o décimo. David sempre sonhou em ser o Doutor, até escreveu uma redação sobre isso quando era pequeno, não é atoa que desempenha tal papel com tanto amor e carinho, o público sente essa paixão pelo personagem e pela série, é quase como se ele exalasse isso através da tevê e os tele espectadores sentissem isso, ah é claro, é exatamente isso o que acontece.
Melhor episódio da segunda temporada, difícil, mas meu voto vai para Doomsday.
Atuação do David? Brilhante.
Quadro da segunda temporada? Inovadora, diferente, eletrizante e muito, mas muito boa mesmo. É o tipo de temporada que te faz querer ver um episódio atrás do outro.
Vejo vocês no próximo post.  

sábado, 19 de março de 2016

1°a temporada - Doctor Who (DW)

   Comecemos do início. Doctor Who é uma série britânica que se trata das aventuras de um senhor do tempo que é uma espécie alienígena que vem do planeta Gallifrey. Os fãs costumam dividi-la em duas partes, o Clasic Doctor que começou em 1963 e o New Doctor, que estreou em 2005.
   Russel T. Davies foi o responsável por trazer a série de volta, mas antes de 2005, um filme sobre o oitavo doutor foi feito.
   A linhagem do Doutor: por causa da saúde debilitada do primeiro Doutor, os roteiristas resolveram criar uma forma de bular a morte, que é a regeneração. Toda vez que o Doutor ou qualquer outro senhor do tempo estiver morrendo, ele muda todas as células do seu corpo simultaneamente e muda de personalidade e aparência, só se lembrando do que fez e tendo a mesma inteligência de sempre.
   O Doutor é contra o uso de armas e por isso só carrega uma chave de fenda sônica, em 2005 quem assume o papel desse alienígena é o Christopher Ecleston, ele dá vida ao 9th ou nono Doutor.
   Por ele (o Doutor) não ter um nome toda vez que se regenera, muda o número que vem antes do título escolhido por ele mesmo (uma história para outro post), mas ele quase nunca diz sua regeneração, apenas se apresenta como "o Doutor".
    O nono Doutor acabou de matar seu próprio povo por conta de uma guerra contra os Daleks (maior arqui-inimigo dele), numa guerra chamada: Guerra do Tempo. O primeiro episódio começa com uma garota indo para seu trabalho e depois toda a história gira em torno dela.
     Os personagens principais dessa temporada são: Rose Tyler, que vira sua companheira (o Doutor não gosta de viajar sozinho), Mickey o namorado de Rose, Jackei Tyler a mãe da menina e Capitão Jack Harkness, um agente do tempo que começa a viajar com a dupla.
      A primeira temporada não é a preferida de muita gente, mas é essencial para entender as outras, atualmente tem 9 temporadas. Os efeitos especiais estão longe do que pode ser chamado de maravilhoso, porém os diálogos são excelentes. Sou suspeita para dizer, mas recomendo a série, se não estiver gostando, veja "Blink" e volte a ver a primeira. A atuação do Ecleston não é lá grande coisa, eu prefiro outros atores (de quem vou falar nos próximos posts). A Bilie Piper que faz a Rose, por outro lado é muito amada e querida pelos whovians (nome que se dá aos fãs de DW).
    Então para resumir bem o meu ponto de vista diria que a temporada não é o que pode chamar de excepcional, apesar de ter um dos meus episódios preferidos o "The Empty Child", algumas atuações e os efeitos especiais deixam a desejar, porém os diálogos e os temas abordados se sobressaem de tal forma que quase não se repara na falha dos efeitos e das atuações. Por outro lado nos apegamos facilmente à outros personagens como Rose por exemplo,

O Jogo da Imitação (Contêm SPOILERS)

     Intrigante e emocionante "O Jogo da Imitação" conta a história de como o matemático Alan Turing conseguiu decifrar o código que todos julgavam indecifrável.
     O filme foi dirigido pelo diretor Morten Tyldum e o roteiro foi criado por Graham Moore. O filme foi indicado a oito Oscars e ganhou o de melhor roteiro adaptado. A história gira em torno da vida de Alan e de como criou o primeiro computador da história para tentar decifrar a máquina "The Enigma" criada pelos alemães nazistas.
   Turing foi interpretado por dois atores, Benedict Cumberbatch, que interpreta o matemático em sua fase adulta e pelo Alex Lawther que retrata a infância de Alan. Quando Alan entra para essa organização é julgado por seus colegas de trabalho, porém após ir até Londres e falar com ninguém menos que Winston Churcill, ele consegue virar diretor do lugar e demite duas pessoas, para depois substituí-las por outras, porém para essas duas pessoas entraram para o "time" elas devem resolver a cruzadinha criada pelo matemático e que dá nome ao filme.
   A trama é bem executada e a direção é impecável, o roteiro é muito bem produzido e a fotografia é excelente. Os departamentos de figurino e objetos de cena são extremamente atenciosos e planejam cada detalhes em conjunto, o que faz da obra um prato de mão cheia aos detalhistas de plantão.